Ineffective health management in people with type 2 diabetes

Resumo

Purpose
To analyze the Nursing Diagnosis Ineffective Health Management in people with type 2 diabetes.
Methods
Cross‐sectional correlational study conducted with 112 patients from August 2018 to April 2019 in a primary healthcare facility, Ceará, Brazil. Used a structured interview and a form created by the authors specifically for the study. Descriptive and inferential statistics were used in the data analysis.
Findings
The Nursing Diagnosis Ineffective Health Management was present in 63.4% of the patients. The defining characteristics with the highest prevalence were difficulty with prescribed regimen (61.6%) and failure to include a treatment regimen in daily living (60.7%). The following significant associations were found: gender and failure to take action to reduce risk factors (P = 0.003), medication and difficulty with prescribed regimen (P = 0.003), and high blood pressure and ineffective choices in daily living for meeting health goals (P = 0.005). The following defining characteristics were associated with the presence of Ineffective Health Management: difficulty with prescribed regimen (P = 0.001), failure to take action to reduce risk factors (P = 0.008), ineffective choices in daily living for meeting health goals (P = 0.001), and failure to include the treatment regimen in daily living (P = 0.001).
Conclusions
The Nursing Diagnosis Ineffective Health Management had a high prevalence in the sample. Its defining characteristics are associated with the nursing diagnosis itself and with sociodemographic and clinical variables.
Implications for nursing practice
Ineffective Health Management should be considered a priority for developing and implementing nursing care for people with type 2 diabetes, especially in primary health care settings.
Resumo
Propósito
analisar o diagnóstico de Enfermagem Controle Ineficaz da Saúde em pessoas com diabetes mellitus tipo 2.
Métodos
estudo observacional do tipo transversal, realizado com 112 pacientes, no período de agosto de 2018 a abril de 2019, em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde, Ceará, Brasil. Utilizou‐se entrevista estruturada e instrumento de coleta específico, construído pelos pesquisadores. Os dados obtidos receberam tratamento descritivo e inferencial.
Achados
atestou‐se a prevalência do diagnóstico de enfermagem Controle Ineficaz da Saúde em 63,4% dos pacientes. As principais características definidoras do diagnóstico de enfermagem presentes foram: dificuldade com o regime prescrito (61,6%) e falha em incluir o regime de tratamento na vida diária (60,7%). Estão associadas estatisticamente às variáveis sexo e falha em agir para reduzir fatores de risco (P = 0,003), medicação e dificuldade com o regime prescrito (P = 0,003), hipertensão arterial e escolhas na vida diária ineficazes para atingir as metas de saúde (P = 0,005) e as seguintes características definidoras com o diagnóstico de enfermagem Controle Ineficaz da Saúde: dificuldade com o regime prescrito (P = 0,001), falha em agir para reduzir fatores de risco (P = 0,008), escolhas na vida diária ineficazes para atingir as metas de saúde (P = 0,001) e falha em incluir o regime de tratamento na vida diária (P = 0,001).
Conclusões
o diagnóstico de enfermagem Controle Ineficaz da Saúde teve prevalência majoritária nos pacientes avaliados e suas características definidoras estão associadas ao diagnóstico de enfermagem, às variáveis sociodemográficas e clínicas.
Implicações para a prática de enfermagem
o diagnóstico de enfermagem Controle Ineficaz da Saúde deve ser considerado como prioritário para a elaboração e implementação do plano de cuidados de enfermagem às pessoas com diabetes mellitus tipo 2 em acompanhamento na atenção primária à saúde.
Palavras‐chave
Enfermagem