O Dia Mundial de Combate ao Câncer e o Dia Nacional de Combate ao Câncer ajudam a conscientizar a população sobre cuidados de prevenção e a detecção precoce de tumores. Essas são atitudes fundamentais para a qualidade de vida e o aumento da taxa de sobrevivência dos pacientes.
Conhecer estatísticas sobre as doenças é fundamental para articular o sistema de saúde, começando pela Atenção Primária à Saúde (APS), para um atendimento organizado e eficiente economicamente.
Abaixo, reunimos informações essenciais sobre três dos tipos de câncer mais incidentes no Brasil e em todo o mundo: câncer de mama, câncer de próstata e câncer de pulmão, traqueia e brônquios.
Tudo sobre o Câncer de Mama no Brasil
O câncer de mama é o tipo mais incidente na população feminina no Brasil e no mundo, com exceção do câncer de pele não melanoma. Em 2022, foi a causa de 77.014 internações em todos os municípios do Brasil, segundo dados do SIH/DATASUS disponíveis no Observatório da APS. O número abrange unidades hospitalares públicas ou particulares conveniadas que são participantes do Sistema Único de Saúde (SUS).
O diagnóstico em fase inicial permite melhor prognóstico para o tratamento e a redução da mortalidade em razão da doença. A recomendação do Ministério da Saúde é que mulheres entre 50 e 69 anos realizem mamografia a cada dois anos.
No entanto, considerando todas as capitais brasileiras, das 8.306.558 habitantes com 45 anos ou mais, 13,90% realizaram o exame há mais de 5 anos ou nunca o realizaram, de acordo com dados do Vigitel de 2021.
Confira o guia completo do Observatório da APS sobre o Câncer de Mama: dados da doença, tratamento e detecção precoce.
Dados atualizados em 13/10/2023
Câncer de próstata: o que é, sintomas e fatores de risco
Compreender a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata é crucial para aumentar as chances de um tratamento bem-sucedido e reduzir a mortalidade pela doença. Afinal, este é o segundo tipo de câncer mais incidente entre a população masculina, atrás apenas do de pele não melanoma.
Em 2021, houve 16.300 óbitos em decorrência do tumor na próstata em todos os municípios do Brasil, de acordo com dados do SIM/DATASUS. Cálculo realizado pelo Observatório da APS a partir dessa informação indica taxa de 17,3 mortes a cada 100 mil habitantes.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), 75% dos casos de câncer de próstata no mundo todo ocorrem na população idosa, a partir dos 65 anos. Dados do Painel Oncologia do DATASUS corroboram que a idade é o principal fator de risco. Entre as cerca de 40 mil pessoas que foram diagnosticadas e receberam tratamento contra o câncer de próstata no SUS e rede conveniada ao longo de 2022, 70,77% (28.548) tinham 65 anos ou mais.
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